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A Polícia Federal do Brasil obteve autorização do ministro Alexandre de Moraes para rastrear usuários que burlaram o bloqueio da rede social X (anteriormente conhecida como Twitter). O bloqueio foi determinado após a plataforma, sob a direção de Elon Musk, não cumprir ordens judiciais, como a nomeação de um representante legal no Brasil, e desrespeitar outras determinações legais relacionadas à disseminação de desinformação.

A estratégia da PF inclui o rastreamento de perfis que acessam a rede por meio de VPNs, com multas diárias de até R$ 50 mil para aqueles que utilizarem esses mecanismos para escapar da restrição. A medida visa coibir tanto o acesso irregular quanto a desinformação nas redes sociais, foco das ações recentes de Moraes, especialmente em relação a apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Musk criticou duramente as decisões de Moraes, classificando-as como uma ameaça à liberdade de expressão, enquanto a justiça brasileira reforça que as ações são necessárias para combater a desinformação e proteger o processo democrático no país.

Além da suspensão do X, a Justiça também impôs restrições financeiras à empresa de internet via satélite de Musk, a Starlink, como parte das investigações em curso sobre o papel da rede social na disseminação de conteúdos ilegais durante as eleições de 2022.

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